NÃO HÁ NADA AQUI...

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Eu sinto uma forte e imensa vontade de ficar parado. Não fazer absolutamente nada! Sinto estar vivendo junto às estátuas, onde tudo aquilo é sempre aquilo tudo e mais nada. O Meu vizinho chama-se “Falta de Movimento” e a mulher dele “Parada e ruma a Eternidade”. Segundo ela o “Parada” veio do pai, e o “a” veio da mãe.

Mudando de assunto, voltemos a mim, que devido a algumas faltas (coisa pouca, falta de coragem, de vontade, etc.) não me demoro a terminar.

Por dentro do ser em questão – Eu – é ainda pior, pois não há nada parado. Mas é esse o grande problema: Não há nada. Um vazio seguido logo de um desânimo e do...da...

DE SEI LÁ O QUÊ! Se já ta difícil de saber o que é, imagine transcrevê-lo. Só sei que o mundo seria melhor sem TUDO e com NADA.

Então encerro lhes pedindo silêncio para senti-lo, melhor, PARA NÃO SENTIR NADA!

O Poeta da Meia Noite
Enviado por O Poeta da Meia Noite em 14/04/2008
Reeditado em 22/06/2008
Código do texto: T944797
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