"Maldizer!"
“Te amarei até o fim da vida”:
Se você for à construção perfeita do que idealizei.
Se for a verdade que jamais denotou.
Se acaso fores a imaginação emergida da carência afetiva.
Amarei-te, porém antes aos outros que também prazer proporcionaram.
Afeto, desafeto, toque, palavras, enfim as asneiras por ti defendidas.
Você, dissimulado! Enfiou naquele orifício sujo todas as minhas tolas convicções sobre o amor. E é por ti que carregarei “até o fim da vida” todas as mentiras ditas e sugeridas.
Faça-se homem enquanto restar-lhe tempo, porque hás de ser aqui julgado.
Eu analiso minhas atitudes conforme eu as descubro, e sempre acrescento ao meu cético instinto de que não sou e nunca serei a mulher ideal, porque temo acreditar no que dizem ao ouvido. E como meus ouvidos nunca foram e nunca serão doutrinados padecerei sozinha, eternamente lúcida.
Foda-se se você gostou ou não deste texto.
É o que realmente sinto, penso e vejo!