Matéria orgânica


Como tal reclamo da minha parte molecular que me cabe. Escrevo porque sinto e sinto sempre esta vontade de escarafunchar o desejo interior de qualquer ser pensante. Mas esta luta, a briga de uma vida por uma lida, tipos impressos de infindáveis revisões... O erro persiste. O erro deixa rastros. O erro escorre no papel impresso permeando a imortalidade do descanso quase que absoluto.
O jornal se mexe e como vida sentencia sua presença em letras vivas. Somos a própria essência crítica. Devemos, portanto, endurecer nossa existência. Fazer a chama escrita percorrer leitores. Conclamar novos guerreiros. Pegar em letras e lutar por nossa literatura. Matéria orgânica perdurando em todas eternidades.