Asas

Essa fome insaciável de devorar luzes,

Esse desejo de chegar aos píncaros,

De atingir o infinito...

De acreditar nas pessoas,

Essa vontade de fazer justiça...

Se eu pudesse...

Congregaria muitos,

Todos os sonhadores,

Para um terno seminário,

para trocar palavras e idéias...

O que sei é que o mundo, os homens,

Não aceitam, não entendem essas pessoas,

São maltratadas, caluniadas,

E até mesmo crucificadas...

São como ìcaro...

Sobem muito alto,

As asas se dissipam,

Mas o sonho nunca tem fim...