EIS-ME
Agora eu sei de onde vem as flores
Onde nascem as dores e que por todo esplendor
ja não resta lamentar a não ser agir
para o mal não sucumbir
e barreiras banir!
Num solavanco de eiras nem beiras
onde a sociedade deve ser encoberta
para não clamar a tal dileta
infâmia de tempos idos!
Hoje cala o empresário abastado
Indiferente ao choro do menino faminto.
Hei de ver dias melhores surgindo
e toda a sã consciência parindo
Idéias de cume social
para que a abastança seja geral.
Que o egoísmo faleça
mediante tamanha solidariedade
E que possamos seguir adiante,
mediante novos horizontes
Deixo aqui registrado
na fonte do pensamento que agora invade
Minha ojeriza aos poderosos insolentes
que se abastecem para orgulho próprio.
Igualdade para uma realidade triste e cruel
Que minha voz não se cale!
Alardes possam fazer surgir novos tempos.
Nova conscientização, pessoas justas no poder
Sem temer a quem queira e não pensar no Ter
Agir mais, para Ser!
20-02-08