EIS-ME

Agora eu sei de onde vem as flores

Onde nascem as dores e que por todo esplendor

ja não resta lamentar a não ser agir

para o mal não sucumbir

e barreiras banir!

Num solavanco de eiras nem beiras

onde a sociedade deve ser encoberta

para não clamar a tal dileta

infâmia de tempos idos!

Hoje cala o empresário abastado

Indiferente ao choro do menino faminto.

Hei de ver dias melhores surgindo

e toda a sã consciência parindo

Idéias de cume social

para que a abastança seja geral.

Que o egoísmo faleça

mediante tamanha solidariedade

E que possamos seguir adiante,

mediante novos horizontes

Deixo aqui registrado

na fonte do pensamento que agora invade

Minha ojeriza aos poderosos insolentes

que se abastecem para orgulho próprio.

Igualdade para uma realidade triste e cruel

Que minha voz não se cale!

Alardes possam fazer surgir novos tempos.

Nova conscientização, pessoas justas no poder

Sem temer a quem queira e não pensar no Ter

Agir mais, para Ser!

20-02-08

Nanci Laurino
Enviado por Nanci Laurino em 20/03/2008
Código do texto: T909629
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