EIXO DE CORAGEM
Quem me dera ser sempre maré-cheia
Ser um rio em fúria no alto mar
E desencalhar deste estuário de hesitações
Oscilando em torno de um eixo de coragem
O vento e as marés conjugam-me forças
Desenterrando-me do lodo recolhido
Na curta distancia entre mim e a vida
Despejo a raiva na crista das marés vivas
Sobre a questão de quem sou
É vital a importância da energia
Que abasteço na lei que respeito
Num cumprimento de esperança
E encho o profundo de vontade
Opondo-me ao fluxo de azar
Que se apodera do meu poder
E lanço-me sobre as consequências
Responsável de mim