ECO NO INCERTO
Mergulho em aguas ácidas de desespero
Envolta de uma espuma de frustrações
Repelando a sorte dos meus passos
Por areias movediças que engolem a paz
Grito por um desfiladeiro de orelhas moucas
Esbarrando o eco no incerto longínquo
E esbofeteio o solo que piso armadilhado
Por sonhos que se tornam pesadelos acordados
Lançando véus ao meu espaço desabrigado
Exposto á má rés de azar que me persegue
Sentado na descrença do mundo lá fora
Libertando o pior de mim ocultado
Na falta de respeito que me adoece o peito
Estou na margem de uma vida que não corre
Esperando boleia do fim até um principio
De ser gente como homem amante