Ah! Se não fossem esses macaquinhos!...

Lágrimas pulam dos olhos

(parecem macaquinhos travessos!!!!)

Brincam de esconde-esconde

Pulam de galho em galho

Fazem mil piruetas!!!!

Vão-se mesmo aos tropeços!

E no final concordamos

...começamos a festa...

Peraltas, traquinas, caretas

a cântaros talmentechuva

faxinam os meus avessos!

 

Tal qual num circo, poetisa!

Onde temos feras que nos amedrontam

domadores somos de sentimentos ocultos

neste indomável globo da morte

que se chama o amor...

 Este picadeiro

onde nossas traquinagens mascaram a tristeza

onde enquanto palhaços

semeamos alegria

que antagonicamente

tal as “símeas lágrimas" e suas peraltices

correm lentamente do olhar que chora e sente

até a boca que sorri e mente...


...
luta eterna dos avessos:

Serlúcido ou demente

Serrazão ou coração!!!!

 É por isso, nobre poetisa,

que acredito:

Que o circo tem que mudar de lugar

de vez em quando

porque senão...

As pessoas enjoam do palhaço

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Dueto: Kellinho e Lilu

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