O testamento de um insano
Buscar - ti casos no escuro?
Pois bem quem é o ser que na penumbra se desfruta dos restos do céu?
Ainda que assim fosse um vestígio dos esqueletos esqueléticos da madrugada meu destino nada mudaria, pois minha mente estando rumo ao encanece de meu siso morre com minhas palavras cinzeladas.
Mas qual o homem que pode julgar loucura por loucura? Se tudo no fim é uma extrema demência, olhe leia e veja que caminhos tomam uma filosofia desligada das algemas das regras.
Posso relatar o cantar dos penosos, posso demonstrar o sorriso da sátira, mas ao fim serei mais um doente em meio a doentes perdido no acaso sem rumo sem laço esperançoso na promessa, que a cada dia se distancia se vai se morre.
Mas qual o cristão que pode neste momento me julgar? Se fraca é sua fé por condenar a todos sendo que pregam um DEUS amoroso, toma do cálice do SANTO, mas condena como o “sujo”, já este mundo não me suporta, pois digo o que sinto sem medo de errar e trago marcas de erros dentro de mim, marcas adquiridas por assumir e aceitar trilhar novos caminhos, então me fale leitor a quem pode julgar ou apenas discernir o choro alheio?
São apenas loucuras! Não o escute! Berra o Padre de mãos dadas com o Pastor, logo dão as costas para o discurso do demente e na primeira esquina de dividem assim dividem novamente sua fé, e passos dados um agora sem o outro Põe a criticar o que junto dele estava no protesto, dissimulados dados ao julgamento sei que eu também me faço assim mais minha loucura me permite assumir e se errado estiver logo me disponho a aprender outro caminho, agora sei o JESUS que eles pregam, pois consegui achar ele, não em suas atitudes, pois se assim fosse talvez nunca eu sendo insano em minha verdades acharia o CRISTO de minha salvação e assim deixo este testamento e algumas heranças que adquiri em vida me coloco neste momento a doar a estas duas classes.
Ao padre deixo toda humildade eu consegui em vida, quando um não me fazia chorar, mas mesmo assim compreendia que era para meu bem, deixo a humildade de reconhecer que a paz também em outra Igreja. Deixo o respeito pelo leigo, e coloco a favor do padre a sabedoria de saber que sábio morre sem saber, deixo uma lição sendo eu portador de muitas esmolas dadas por estes, às vezes 10 reais não muda uma vida mais um abraço sim, pois do que vale seu dinheiro se não tiver amor impresso a nota.
Ao pastor deixo a gratidão coisa que tive que ter quando aprendi que o cristianismo não é meu e não é de meu templo, mas sim universal, deixo também um pouco de honestidade, pois o céu não é comprado mais carros e mansões sim, e explorar o outro pela fé é tão terrível quando se vender por trinta moedas, dou-lhe o olhar companheiro para receber qualquer fiel em sua Igreja sem olhar julgador, deixo a lembrança de CRISTO que nos falou “Vim para os doentes e não para os sarados” deixo a verdade somente a verdade, ou seja minhas loucuras minhas verdades.
Assim espero que mesmo estas das classes me dando as costas no discurso saiba não com inteligência, mas com sabedoria caminhar o povo que fica para o lugar que estou aguardando em sono chegar, para o verdadeiro paraíso, onde um ser não julga o outro ser por suas falhas mais sim lhe dá abraço e diz tudo vai dar certo, para um paraíso onde não existem indulgências nem dízimos errôneos, pois sigo um SENHOR que me garantiu que ele e só ele, veio para aliviar o fardo e não pesar, logo em minha extrema ignorância acreditei ferrenhamente toda minha vida que só consigo ser exemplo o mestre quando amo incondicionalmente e não me importo se o irmão ta sujo ou se ele é um mendigo irei abraçalo ele usando terno ou apenas farrapos e sei que o Padre e o Pastor herdando essas dádivas que DEUS me deu para partilhar, pois a matemática do SENHOR é perfeita onde dividindo o resultado é sempre soma, não precisaremos mais pagar para ouvir a palavra de DEUS e seremos aceitos como somos e não pelo o que temos. Morro assim crendo na transformação.
Paz e serenidade a todos. Guido Campos