Vasio

Eles pensam que estou bem, mesmo eu falando
que não.
Não sabem a extensão desse mal, tudo se torna
dia a dia isuportável, e tenho que continuar.
Chego á janela, já me cansei de tudo.
Os mesmos telhados, os muros, ali um pé
de que mesmo?
Deixe-me ver, mamão, laranja, acolá me parece chuchú.
Uns pesinhos mal cuidados de couve.
Bom ainda sei, ainda os reconheço.
Ponho a mão á cabeça, quanto tempo ainda?
Não quero dar trabalho, ontem um primo.
Que plano estará?
Melhor?
E essas outras vidas?
Muita curiosidade, certesa nenhuma.
Me arrasto me isolo, mas que droga.
Tenho pensado em parar de escrever, e de publicar.
Até de você amor penso em desistir
não te tenho mesmo.
Mas o que farei?
É o fim do poço!
Meu Deus!
martamaria
Enviado por martamaria em 12/03/2008
Código do texto: T898620
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.