Morte

Verdade fragmentada pela incoesão do clima

Sem tino e sem vontades satisfeitas

Pleiteando o primeiro lugar do nada

Na inexistência proposta de fatos que você aceita

Revogando a dupla camada de inexistência

A qual cobriu de profundo aperto teu peito

Ligeiramente aceitando os fatos

Acreditando que eles serão refeitos

Não olhando tão rente a doçura do tempo

Lhe envolvendo de forma tão fácil e redil

Castigando quem sabe a verdade aparente

Que você não enxerga apesar de hostil

E lhe prostra indecente a virtude perdida

Castigando a semente do imparcial apartada

Qual tirada e exposta se faz descontente

Voltando a cegueira da morte regada

E é final e decreto o acima dormente

Tal dizia algum sábio, o mal é o final

E travando a dormência da língua druida

Que faz ritos macabros rezando pro mal