Uma pausa
No tédio desse dia leviano
Minha mente se ocupa
Com coisa nenhuma.
Simplesmente vagueio no tempo, entorpecido
Por um imenso nada.
Um novo vazio paira sobre mim.
Indiferente, o mundo perpassa por meus olhos.
No mistério do tempo, de um tempo
por vezes sem ritmo, em pausa espero
Desprovido de qualquer inspiração ou sentido.
Mas o sentido da vida eu procuro.
O tempo retoma seu ritmo.
Deparo-me com um infinito além das estrelas,
buscando o que não vejo, mas sinto.
E que alcanço somente em meus sonhos.