Ainda corriam serenas pelas ruas
Lágrimasque se juntavam ao passado
Passadotalumturbilhão de águas
Lágrimasque se fundiram na enxurrada da vida
Serenaque virou saudade
Da saudadeque durou uma eternidade
De uma eternidadeinfinita de dor
Na mesmaproporção do infinitoamor
Há que se varrer o passado
Juntarcadacaco do espelhoquebrado
Repregar a moldura da vida...De joelho
Finalmente se versemespelho
Lágrimas...Lágrimas...Lágrimas????
Esgotou-se o estoque de tristeza
Há que se tirar do feio...Beleza
Há que se voltarpara a natureza
De uma natureza mediocremente humana
Para uma naturezadivina
Imagem e semelhança
Descobre-se a esperança
Quesó existe naquela criança
Quemesmo adormecida vive nos “eus”
Deixa-se a hipocrisia da falsaesperança
Volta-se paraDeus.
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