Me desliguei, e te liguei de novo
Pra você, quem sou afinal? E você, que importância tinha...
Que valor me dava. Acho que nenhum. Acho que, para você, eu não era nada.
Ou talvez, fosse algo iguais às outras.
Não era a minha roupa, meu cabelo, ou meu estilo...na verdade, nada me fazia diferente.
Assim, eu era tratada igual – de forma ríspida.
E eu, se quisesse, que ficasse contente com o tratamento – pois vinha de você.
Mas, um pouco amor próprio que restava, e me propus a uma ação diferente.
Eu me desliguei, disse que voltava depois. Saí por uns instantes da sua vida.
E, quis te magoar, quis que sentisse minha falta.
Ouvi a nossa música no rádio, meu despertador gritou. E eu, nem animo tinha para acordar.
Mas eu não sentia que tinha dormido, o meu pensamento era igual;
A mágoa sombreava o vermelho do meu coração.
Não suportei, tive medo que realmente acatasse. Que viesse a me desconectar de uma vez da sua vida.
Então te liguei.
Ao ouvir você, senti uma “luzinha” atingir meu peito. Apesar de magoada, eu ainda tinha por você muita admiração e respeito.
Para minha surpresa, sua atitude foi diferente. Falou-me que também tinha dormido mal. Disse ainda que me amava e, por diversas vezes me pediu perdão.
Nem se eu quisesse, poderia dizer não.
Apenas desejei sentir teu abraço, sentir teu carinho e te dizer, que nunca estará sozinho.