Nem tudo que reluz é ouro...
Parece, mas não é, tem tudo para ser, mas não é. Assim são os desafios que nos desconcertam, que nos deixam sem chão. É como olhar a escultura de Moises e lhe pedir: FALA... FALA..
Nada retorna do outro lado, não há interlocutor, não há olho no olho, não há abraço. E por tempo indefinido fica-se esperando mudanças, mas elas não surgem, é como um sol que não produz luz, é como uma melodia muda, como uma lágrima sem sentimento. Assim é o AUTISTA, uma imagem sómente presente, um desafio eterno: DECIFRA-ME OU DEVORO-TE. Se fui devorado ou não, já não sei, o que sei é que ainda preciso de ajuda...