Julgo ser uma navegadora solitária

Julgo ser uma navegadora solitária, flutuando levemente ao sabor do vento, no vasto Oceano das Quimeras. Remo, pelo esforço do pulso e da pena, neste Mar, tão íntimo de mim!

Desenho círculos coloridos na Paixão. Pinto tons diluídos na Ausência.

Perco o olhar no horizonte pautado da rebentação e sonho, como quem voa, numa ligeira pluma de gaivota.

(Prefácio do meu projecto de livro MARi(N)TIMUS)

Clotilde S
Enviado por Clotilde S em 02/03/2008
Código do texto: T884308
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