Julgo ser uma navegadora solitária
Julgo ser uma navegadora solitária, flutuando levemente ao sabor do vento, no vasto Oceano das Quimeras. Remo, pelo esforço do pulso e da pena, neste Mar, tão íntimo de mim!
Desenho círculos coloridos na Paixão. Pinto tons diluídos na Ausência.
Perco o olhar no horizonte pautado da rebentação e sonho, como quem voa, numa ligeira pluma de gaivota.
(Prefácio do meu projecto de livro MARi(N)TIMUS)