De palavras, gestos e atitudes
Quando ergo minhas mãos para abençoar, sou abençoado primeiro, porque deixei-me ser instrumento de Deus.
Quando profiro palavras benditas, através de minha boca vêm-me graças para o meu interior.
Se maldigo ou blasfemo, antes mesmo que as palavras perversas atinjam o meu alvo, eu já fui ferido por elas.
Se uso a palavra para humilhar, ofender, retribuir o mal, revelo ao mundo do que está cheio o meu coração, e as infelizes palavras com suas idéias tortas voltam-me vorazes e destruidoras num terrível ciclo vicioso: escancaro ao mundo corpo e alma doentes.
São leis universais e óbvias, não há nenhumas novidades nisso. É assim desde que o mundo é mundo, estão aí a História, a História da Vida Privada e todas as pegadas e registros do ser humano (inscrições nas pedras, livros, diários, filmes, documentários, etc.) para constatar.
É preciso ver e aprender rápido porque os mais teimosos vão levando lambadas da vida, e os mais espertos apanham pouco: aprendem com as surras que os outros levam.
Sem mais revides e outras delongas, abençoemos e bendigamos, corrijamos e ensinemos, perdoemos e amemos sempre, pois!