O Amor (As Mulheres da Minha Vida I)
O Amor
Ah!
Sim...
O amor.
Eu que já amei tanto,
entre tantas,
Sandras, Carlas, Marias...
Todas com seus jeitos,
todas do meu jeito,
de tantos jeitos.
Entre defeitos e qualidades,
todas, na mais perfeita imperfeição de amar.
Amei por simples capricho,
com toda seriedade,
com descasos e sem paixão,
amei seus olhos,
suas bocas,
seu corpo e sexo.
Por entre choros e risos do amor desfeito,
amei-as em silencio,
na distância,
outras vezes, tão perto, que, quase as sufoquei.
Menti, enganei, trai,
amando cada fase, cada frase, gestos e loucuras.
O amor não envelheceu,
nem ficou démodé,
não... Apenas, renovou-se a cada dia.
Sim, amei a tantas mulheres, que, quase me perdi,
outras vezes, deixei de amá-las e fiquei vazio,
esqueci de algumas outras,
outras fincaram raízes tão forte que o tempo não apagou e a natureza arrancou.
Não perdoei quando deveria perdoar,
amei tarde demais,
sofri cedo demais,
o amor é assim...
uma face feminina,
cheios de segredos e mistérios
e, de uma beleza infinita.
Texto: O Amor (As Mulheres da Minha Vida I)
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 03/05/2008