Há passos lentos...
Há passos lentos caminho comigo sozinho, espreitando nem eu mesmo sei o que, como se escondesse meu sentimento amargado pelo tempo, e mesmo assim continuo caminhando, passos dados por pessoas que nem mesmo vejo seus rostos, na simbiose perfeita da presa de se chegar ninguém sabe onde, como um laboratório de sentimentos esquecidos. Diluído sobre o ópio das paixões e saudando os novos sentimentos é estranho meu caminhar, è uma monologo terminado em silabas tônicas sem sentido ou direção, no âmago de quem chegar à estação sem mesmo saber pra onde vai, perdido, a luz do prisma e como se uma lagrima caísse a cada passo e revigora o solo de minha estupidez humana.