SILÊNCIO DE QUEM ESBOFETEIA
Fácil falar, esbofetear com letras,
As palavras tomam formas,
E o covarde se deleita!
Ao silêncio da não resposta,
Acha-se mesmo ofendido...
O Mal parido oculta
A falsa conduta,
De quem foge a verdade.
Está aí declarado a injustiça,
Mais dia, menos dia
O cego toma vida
E a verdade sobrevive,
Como sempre acontece.
E o esbofeteador permanece
No escuro do ranger dos dentes!
Fala-se em amor e paz,
Olha lá quem a discórdia traz...
(Nanci Laurino)