A máscara de sorrir, a face de gargalhar.
Ando por ai, vejo todos usando máscaras, escondendo-se atrás de belos sorrisos ou choros pretenciosos, atrás de grandes mentiras ou verdades audaciosas. Esses seres de hipocrisias da alma, tentam mentir pra si mesmos, tentam fingir em frente ao espelho que seu cabelo é liso, que seus brancos fios continuam negros, que seu rosto não tem rugas, que sua boca não é mais murcha. Escondem pra si mesmo a verdadeira face que tem, recolhem seu eu original, seu ser primordial e necessário. De que vale ser feito de carapaça plástica? De que adianta nascer pra ser igual? Pra que ser uma fotocópia de alguém ideal?
Acredito na plenitude de ser único e na graça de ser anormal, pois ser normal leva a uma identificação moldada e o oposto leva a originalidade destacada.