PÁGINAS DO MEU DIÁRIO - II

25.09.1988 – A inteligência de Mossoró está em festa. Nesta data instalou-se a Academia Mossoroense de Letras, numa belíssima solenidade assistida pela quase totalidade dos acadêmicos fundadores e seus familiares, fazendo surgir um novo horizonte para a cultura do saber provinciano. Embora insignificante, lá estava eu como um dos membros da instituição a fazer estas anotações despretensiosas.

Abriu os trabalhos da solene instalação o professor Benedito Vasconcelos Mendes, que enalteceu o momento histórico vivido por todos os intelectuais e exaltando a importância da Academia para a cidade. Após, lendo os nomes da primeira diretoria que regerá, por dois anos, os destinos da AMOL, informou que essa composição diretora seria referendada por aclamação, recebendo, a seguir, entusiasmados aplausos de aprovação a cada menção do acadêmico escolhido. Vingt Un Rosado discursou em seguida, expressando-se em rápidas palavras, passando então a palavra ao sr. Prefeito Municipal Dix-Huit Rosado, o qual, como sempre, esmerou-se em sua brilhante oração. Por fim, o confrade SebastiãoVasconcelos leu a ata da fundação da Academia e todos a assinaram. Foi um acontecimento inesquecível para quantos se fizeram presentes à antiga sala de estudo da Biblioteca Orlando Teixeira, sede provisória da AMOL. Percebi, contudo, a ausência de alguns acadêmicos fundadores, como: Monsenhor Américo, Luiz Alves Neto, Canindé Queiroz(do Jornal Gazeta do Oeste), Rafael Bruno Fernandes de Negreiros, entre outros.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 28/01/2008
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