A você.
A você.
Sinto sua falta.
Sinto que fui enganado por minhas convicções.
Sinto muito que, nas linhas escritas num instante vulgar, quero estar contigo.
Você sabe
Você desaprova minha insensatez ao mesmo tempo que sensatamente admira-me.
Não sei se sente o mesmo.
Não sei se sente por ter tido momentos ou se por transformar esses momentos em um sentir.
Ontem estive na orla onde tiramos fotos com o vento a embaraçar-los sem piedade.
Ontem mesmo lembrei do beijo, das frases impensadas, e, da conversas tão deliciosamente que tivemos, sim, ontem te senti.
Você veio no meu aniversário por curiosidade, tingindo meu dia com cores em alto relevo, depois, retornou nas minhas férias transformando cada segundo em horas bem aproveitadas.
Você sabe que é de você que falo.
Quando olho para a parede do meu quarto, vejo seus quadros feitos em prol das minhas escritas, vejo seus traços perfeitos como seu sorriso no quarto do hotel Marina, e, o que não daria para vê-los novamente. O quê!
Por respeito não direi seu nome.
Por respeito não ousarei consagra-la .
Por respeito, respeito seu silêncio.
Mas,...
Se algum dia você livrar-se de toda fúria, estarei aqui esperando-a para novamente criar contos e textos que somente nós somos capazes de criar.
Deixo aqui meu sentimento.
Deixo aqui um pouco do que sinto.
Deixo aqui, algo que nunca deixarei de sentir por ti...
Texto: A Você.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 18/04/2025 às 22:43