Nada.
Nada.
Nada!
Nada acontece!
Nada! Como se nada ainda nada fosse.
Eu estou aqui sentado no jardim de casa, escrevendo inutilmente para saciar o escritor em mim. Estou perdido em pensamentos muitas vezes confusos, com tanta exatidão na linhas descritas, e, sem certezas no contexto apresentados, levando-me as mesmas confusões do começo certo do fim
Ainda digo. Nada!
O que espero fazer para que alguma coisa aconteça?
Se vejo claramente que estou fazendo algo.
Vasculho meu velho dicionário, tento dar concordância as palavras desenhadas, algumas vezes descrito, narro, exponho, e, argumento com um certo teor injuntivo para que me lê, então, como digo que nada acontece?
Na minha infância tudo acontecia.
Na adolescência escolhia o que faria acontecer.
Na maturidade posso fazer acontecer.
Logo, nada. É a expressão mais enfadonha que expresso sobre um todo deste nada imersivo do momento.
A minha volta tudo acontece, no ambiente que encontro-me faço algo, e, neste momento "NADA", é exatamente o que não acontece...
Texto: Nada.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 18/04/2025 às 11:57