Sabia esperança

Hoje este frio e dentro de mim meus sonhos me acordaram, trazendo chá e uma caderneta não sei por que eles sempre teimam em me infernizar, querendo que eu escreva as respostas dos problemas do mundo, como posso eu escrever algo que nem mesmo eu sei.

Como o dia hoje está frio e assim também a alma humana, não se fala do amor ágape, as pessoas não conversam então divididas entre seus interesses e o dia seguinte, sem espaço para um abraço tudo fica preto e branco, entre meus tragos no cigarro intercalando com o chá quente me vejo desabar como rio em lagrimas ao ver na TV o mesmo tipo de noticiário da manha, crianças mortas, crianças estripadas, magérrimas sem sonho, pois nossa globalização globalizou junto com a tecnologia à violência a falta de respeito com o outro ser, e a principal e fatal globalização, globalizou nossos sentimentos esfriaram o amor que dentro de nó um dia ardeu como chamas.

Meus sonhos querem respostas e me sinto frágil não posso dar o que os meus querem, porque sou só mais um crucificado com seus sonhos, daí um de meus sentimentos que creio ser o mais puro, a esperança me vem como vento gelado e me fala:

__Se tu deixares fazer isso contigo o que serás de mim? Não deixe que a mídia te iludir como faz com teus vizinhos, porque se em ti não mais houver habitação para mim aonde irei me esconder?

Então o frio se torna gelo, e o gelo evapora com o fervor das sabias palavras da esperança, e tudo se refuta em lago límpido intocado pelos corruptos de nossa alma, já não pode haver flagelo dentro de mim, pois tenho que ser águia e voar sobre meus problemas e ter sempre em meus sonhos a velha sabia esperança, pois se ela se for o que será dos meus?

Então num ultimo gole de chá respondo aos meus sonhos hoje vocês ganham uma companheira que há de levar vocês onde quererem o nome dessa senhora é esperança

guido campos
Enviado por guido campos em 24/01/2008
Reeditado em 24/01/2008
Código do texto: T831179
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