"O poeta é um fingidor..."
Título em diálogo com 'Autopsicografia' de Fernando Pessoa.

Uma trufa devorada, uma folha que cai,
um tropeço no metrô...

Minha poesia não nasce só de amores
ou frustrações

ela brota do cotidiano, do efêmero

do que quase passa despercebido

do aparentemente simples...

Como diz Pessoa, somos 'fingidores'

não por mentir, mas por transformar:

intensificamos o banal, suprimimos o óbvio

acrescentamos asas ao que era só chão.

A poesia é meu território sem fronteiras,

onde posso viver todos os desejos,

experimentar cada sentimento,

e tudo isso, sem pedir licença.

Saulo David
Enviado por Saulo David em 08/04/2025
Reeditado em 08/04/2025
Código do texto: T8305217
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