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VALORIZANDO O QUE TALVEZ (OU CERTAMENTE) NÃO TEM VALOR

 

Na vida, ...

por tantas vezes, ...

valorizamos coisas ... (muitas)

E, principalmente, ... pessoas

 

        Muitos (na verdade, a maioria)

        as valorizam...

        durante a vida inteira

        Ou, n’outras palavras:

        Até ... o seu final

       E, assim, vão para a cova com suas bobagens

 

             Mentes conscientes. ..

             ou torpes?

             Ignorância coletiva?

             Maria-vai-com-as-outras?

             Psicose de massa?

             Atitude de manada?

             Muitas vezes, sim

 

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                    E assim  vamos indo ...

                    valorizando,

                    “dando valor”, portanto, a quase tudo, ...

                    constantemente (e sem analisar, sem questionar, sem duvidar)

                    Perdendo tempo ...

                    Pagando mesmo caro ... por elas

                    Alguns, com a própria vida

 

        Mas,

        o que são essas "coisas" em essência (dentro de nossa existência):

        Reais verdades ...

        ou nefastas ilusões?

 

             E quanto ... ai! nelas cremos!

             Nossas ... acreditadas [falsas] verdades

             (Já que damos créditos a elas)

             Nossas mil ilusões e tolices ... no viver

 

                  Oh! Milagre d’alternância da mente ...

                  quando então chega um tempo ...

                  em que não mais valorizamos ... nada

                  E, sobretudo, ninguém

 

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     O que aconteceu, será?

     O que se sucedeu, então?

     Na verdade, entre duas, uma:

     Ou uma grande tristeza invadiu a mente ...

     ou então retirou-se o véu que a cobria

     Despertando-se finalmente ...

     no que assim enxergou o vazio ...

     do que antes tanto estimava ...

     e cegamente valorizava,

    ou mesmo adorava (reduzindo-se a um tolo)

    Pelo que (ou por quem) tão encantado estava

    Deixou, portanto, de se portar de forma ridícula

    Parou de ser ... bobo

 

                     “A ilusão é uma fé desmedida”

                                             (Honoré de Balzac)

 

29 de março de 2025

 

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Paulo da Cruz Gomide
Enviado por Paulo da Cruz Gomide em 29/03/2025
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