Falando sobre Religião
CONO já afirmei, não sou religioso praticante, mas me considero cristão. Mais, rezo ao Pai como Jesus ensinou. E respeito todas as religiões, inclusive as afros. Não, não frequento templos para participar de rituais. No entanto, ás vezes gosto de entrar nas igrejas quando não há quase ninguém, me sento num banco e fico refletindo sobre a vida e aí sinto como se estivesse envolvido pela força da fé dos fiéis que ali tanto rezam. Isso me acalma e fascina. No mais, apenas para ilustrar minha relação e respeito pelas religiões revelo que leio bastante livros sobre temas religiosos. Num deles, "Um Trem para Lisboa", de Paul Mercier, adorei um trecho que um personagem diz: "Não quero viver num mundo sem catedrais. Preciso do brilho de seus vitrais, de sua calma gelada, de seu silêncio imperioso. Preciso das marés sonoras do orgão e do sagrado ritual das pessoas em oração. Preciso da santidade das palavras, da elevação da grande poesia. Preciso de tudo isso. Mas não menos necessito da liberdade e do combate a toda crueldade. Pois uma coisa não é nada sem a outra. E que ninguém me obrigue a escolher". Leiam o livro. William Porto. Inté.