Na Aula.
Na Aula.
Na sala de aula à vi.
Nesta mesma sala.
Sonhei contigo.
Sonhei com seu olhar sobre meu horizonte, com o seu bailar sobre o meu delicado desejo, e, com seus beijos derrubando qualquer pudor.
Você.
Mulher de feições meigas, epiderme com de Jambo, corpo revestido de pureza camufla os portões para um prazer infernal.
Não sei o seu nome.
Nem sei seu destino final.
Apenas sei que, tento como um observador que sou, pressupor tais eventos sem qualquer base ou pesquisa, moldando no pensamento, aquilo que, o sonho requer.
Será que os homens que te amaram, souberam desvendar teus mistérios?
Será que, as mulheres que à teve em suas mãos tal misterio, deixou em segredos, todo hemisfério deste pequeno universo, escritos nas constelações vistas a olho nu?
Você se perguntará quem penso que sou.
Você achará desnecessário cada palavra aqui grafada.
Você entenderá, mas, invalidará esses argumentos quê, embora tenha consonância consistente, por medo, por orgulho, até mesmo, por receio de viver, será anulado.
Então, sentado aqui na sala de aula, tenho como aprendizagem que, sonhar, leva-me a decência de te amar.
Texto: Na Aula.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 25/03/2025 às 08:01