Meu espírito é um inventor de harpas, livre e boceja sempre quando diante de explicar qualquer coisa que seja, não discute propostas soluções e nem sobre o porquê dos caminhos. Nasceu prescrito no antagonismo das flácidas veias em sua catastrófica natureza preguiçosa. Nada sabe entre suas conterrâneas células. Desconhece de tudo um pouco, desde o início garantiu-se assim. E se a vida, como monopólio de ponteiros começa a mostrar os seus rumos - em olhar ambíguo (o meu espírito), como na poesia e à guisa de conclusão nenhuma, sem camadas de ressalvas - adormece em savana de sossego, titânico na contramão do tumulto.
Ate breve!