Pareceu-me despreparado para o tempo - o meu antigo livro -, como nós humanos à beira dos ponteiros.
Julgando-se esquecido, a inserir em seu corpo as marcas, fez o seu próprio poema, desde que começou a descolar à atualização física das suas palavras. Procurei compreender o seu tempo apoiado em suas formas, em sua roupagem na pronúncia interrogativa, deixando apenas a conclusão divulgada no desmonte das folhas.
Restaurei-o com carinho, livro em meu colo. Não segui rigorosamente o critério cronológico que dava maior visibilidade ao que julgava - abandono -. Aceito-o como a mim mesma, nos retiros das cicatrizes, mas com o devido cuidado. Sempre.
(meu antigo livro antes de ser restaurado)
Até breve!