Há muito me esvaí do tempo, pouco a pouco, voluntária do silêncio, na planície da literatura, rumo ao verso.

Miúda, e no tempo abolido, a experiência na ausência do tumulto, de um passo não pretérito, garimpo do impreciso. 

É no sossego que o meu mundo se inicia, sem a obsessão dos ponteiros. Estou, portanto, destinada à palavra, lugar onde a alma descansa.

Quando o mundo, já entendido na guerra e com a infértil violência em multidão obscura,

na poesia -  o peito fala em primavera, onde em cada segundo - um enorme infinito.

 

 

Até breve!

Sociofóbica
Enviado por Sociofóbica em 12/03/2025
Reeditado em 12/03/2025
Código do texto: T8283277
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