Há muito me esvaí do tempo, pouco a pouco, voluntária do silêncio, na planície da literatura, rumo ao verso.
Miúda, e no tempo abolido, a experiência na ausência do tumulto, de um passo não pretérito, garimpo do impreciso.
É no sossego que o meu mundo se inicia, sem a obsessão dos ponteiros. Estou, portanto, destinada à palavra, lugar onde a alma descansa.
Quando o mundo, já entendido na guerra e com a infértil violência em multidão obscura,
na poesia - o peito fala em primavera, onde em cada segundo - um enorme infinito.
Até breve!