No manto da noite, a savana repousa,
um brigadista solitário em sua jornada ousa.
Montado em seu cavalo, sob estrelas brilhantes,
o luar espreita entre nuvens distantes.
Cactos erguem-se como guardiões do tempo,
e o vento sussurra segredos em seu lento lamento.
Rochas imponentes, silhuetas ao luar,
histórias de eras passadas têm a nos contar.
O brigadista segue, sem destino ou lar,
no abraço da vastidão, continua a cavalgar.
Lá onde o céu encontra a terra deserta,
a alma do brigadista no infinito desperta.
E ele desperta, das mentiras inventadas,
mas em momento algum, a consciência reclama.
E ele mentiu sobre suas aventuras, que eu amava,
e o desejo de conhecer o imponente Monte Roraima