No manto da noite, a savana  repousa,

um brigadista solitário em sua jornada ousa.

Montado em seu cavalo, sob estrelas brilhantes,

o luar espreita entre nuvens distantes.

 

Cactos erguem-se como guardiões do tempo,

e o vento sussurra segredos em seu lento lamento.

Rochas imponentes, silhuetas ao luar,

histórias de eras passadas têm a nos contar.

 

O brigadista segue, sem destino ou lar,

 no abraço da vastidão, continua a cavalgar.

Lá onde o céu encontra a terra deserta,

a alma do brigadista no infinito desperta.

 

E ele desperta, das mentiras inventadas,

mas em momento algum, a consciência reclama.

E ele mentiu sobre suas aventuras, que eu amava,

e o desejo de conhecer o imponente Monte Roraima

MariaIsabel
Enviado por MariaIsabel em 28/02/2025
Código do texto: T8274770
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