A Aurora dos Anjos - Interpretação concebida pelo escritor Paulinho de Andrade ao poema Aurora noturna, do poeta dos Anjos.

A Aurora dos Anjos

Por: Paulinho Di Andrade
Texto original: dos Anjos

Ser uma tempestade onde foi amanhecer
Há momentos na vida em que alguma coisa nos força o que nem mesmo nós esperávamos ser. Quando chegamos a um ponto em que tudo parece merecer mudanças devido sua escassez de vitalidade talvez seja essa a hora em que ao invés de querer mudar o outro possamos então nos observar e ver que a mudança nos é merecida.

Ser um começo onde não mais existe.
Quantas vezes nos vimos em situações de salva-vidas, trazedor de esperanças, amigo imparcial e tantas outras qualidades que só fizeram o bem a quem deste precisava?...

Ser uma vida onde haja um fim.
Seria hábito ou humanidade dedicar alguns minutos de atenção ao amigo (desconhecido) ouvindo-lhe as lamúrias? O fazemos sempre ou somente quando somos vistos por olhos que fazem propaganda de nossos atos? Somos realmente amigos ou supomos que somos? Podemos realmente Ser uma vida onde haja um fim ?
Seria o simples ato de dar as mãos a um cumprimento formal ou um singelo abraço uma forma de vividar a quem se finaliza? Salva-se vidas sendo a própria vida diante de quem tem como inspiração o próprio fim?

Parece-me que para Ser uma vida onde haja um fim é preciso ter fé!
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 20/01/2008
Reeditado em 20/04/2008
Código do texto: T825923
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