NADA É PARA SEMPRE ... DO QUE SE INICIA NO TEMPO
Imenso mar a que s’expande perante nossos olhos
Todavia, eis que vão somente até o horizonte [do que enxergam]
Oh, e pensar que os antigos acreditavam não tê-lo fim
Qual pensamento de inocentes crianças em frente a ele
Mas, aqui ... tudo começa
e tudo termina
Tudo, ... tudo, ... tudo ...
E por quê?
Simplesmente porque "precisa" terminar
Não há por que questionar
Oh, imponente império romano que hoje não está de pé,
e, portanto, não mais existe!
Dos triunfantes gritos dos “soberanos” que não mais s’escuta
Uma vez que não estão aqui mais presentes
Ai, quanta ilusão achar que tudo [par'eles] seria para sempre:
O império e, principalmente, eles próprios
Com certeza porque acreditavam que eram ... "deuses"
Pois é!
Eis o delírio causado pelo efeito do "poder"
Mas não, nada é para sempre ... do que s’inicia no tempo
Ainda que muito perdure
Para sempre, ... somente o que veio da eternidade
Jamais o que surgiu ou nasceu ... no tempo
Morrer!
Necessário sempre ... é
Embora não compreendamos seu porquê
E porque não compreendemos ... não aceitamos
Todavia a morte, como a entendemos (ou imaginamos), é um absurdo
E assim, as ondas do gigante oceano s’encontrarão
nas praias d’outro continente
O qual nossos olhos não podem vê-lo ... agora
08 de janeiro de 2025
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR