Amor, sublime amor
Amor, sublime amor!
O amor deve bastar a si mesmo, pois é completo, é Tudo, é Amor!
Mas, como é difícil amar de verdade!
Amar por inteiro, acima das paixões e dos desejos mundanos.
Somos tão incompletos! Somos tão frágeis!
Tantas vezes nos pegamos a interpretar e a limitar o amor em uma simples classificação categórica:
- O Amor-sexo: que é carnal, que é a união de corpos que prefigura a realização plena da corporeidade do ser, o ser para o outro, o ser com o outro e o ser que, juntamente com o outro ser, remete ao êxtase que resulta na criação de outro ser, fruto e resultado dessa união carnal de desejos, de prazeres, de sentimentos, de doação total de si mesmos, de complementaridade.
- O Amor-ágape: que é aquele amor por excelência, o amor maior, aquele que vê no outro sua própria realização, mesmo que isso lhe custe sua própria renúncia, seu aniquilamento, desde que o outro se torne pleno, amado, feliz.
O amor verdadeiro e perfeito é muito maior e soberano, pois se revela desde a Criação, em toda a história da humanidade, encarna-se para estar conosco, viver conosco, ensinar-nos a amar e permanece conosco na ação do Espírito. Para que vivamos plenamente sua realização.
Está sempre se revelando e se manifestando para que aprendamos com ele o sentido último de nossa existência: o próprio Amor.
O Amor é Deus;
Deus é amor;
O Amor nos ama e nos faz amar;
O Amor é a essência,
A transcendência,
O sentido e a realização.
Não há vida se não pode haver amor.