O OLHAR
Em tempos primaveril
O olhar vivaz
Trazia a brilho intenso
da curiosidade
Sob longos cílios da inocência do sorriso Jovial
Arregalado no contentamento de translúcido parecer
Nada poderia ficar escondido
Um olhar sem medo
O tempo trouxe os pensares das pálpebras que teimam semicerrada comprometer a clareza dos sentimento escondendo
Todo mistério do sofrer e sorrir
Que aprendeu a ser sensual e casual
Que pouco se espanta
E se torna um céu negro escondendo a luz estelar Radiante
Opaco se reduz ao cárcere do observar
Por traz dos cílios longamente Pintado
Como grades de proteção
E não exatamente prisão
Onde bate continuamente a disfarçar as emoções
E chama-se máscara para cílios
E assim perpétua o saber por traz do olhar
Curiosamente discreto
Não fosse a máscara dos cílios...