Individualidade no DNA do Brasileiro
Sempre tive como um dos objetivos de vida buscar respostas ao retrocesso de nossa sociedade, sobretudo relacionados à moralidade, ética e valores intrínsecos de cada indivíduo.
Ao vivenciar nos últimos anos experiências em países desenvolvidos, cheguei à conclusão de que o nosso maior problema está relacionado a individualidade. O ditado popular "Farinha pouca meu pirão primeiro" sintetiza claramente a concepção do povo Brasileiro. A coletividade é desprezada em sua maior parte por um pensamento egoísta das diversas camadas da sociedade; seja na elite econômica que se importa apenas em manter seus privilégios; seja na periferia onde uma parte da população pouco se importa que o seu som nas alturas prejudicará a paz da vizinhança.
Diferentemente do Brasil, sociedades evoluídas priorizam a coletividade em detrimento a individualidade.
Necessitamos, portanto, passar por uma profunda transformação educacional no Brasil, de maneira que se desenvolvam nas crianças o senso de coletividade e altruísmo. Jamais conseguiremos atingir o pleno desenvolvimento econômico se não dermos valor ao que há de valor dentro de nós.
Independente de nosso contexto histórico marcado pela escravidão de negros e índios, eu ainda acredito que seremos cidadãos capazes de viver numa sociedade priorizando a coletividade.