O fim de meu próprio ser
Um domingo a noite, percebi todos meus sentidos, meus caminhos, percebi toda minha sense vazia, meu ser se esvaziando, nada em especial. Nada a celebrar, talvez a morte do meu próprio eu. Eu essa que em 23 anos, nunca tenha me encontrado, nunca ido, nunca voltado apenas um ser desaparecido, que anseia talvez ser alguém, uma forma ou um ego, isso me faz a questionar quais pensamentos, devaneios são reais ou não, se é alguma loucura, ou minha inocência, me isolar ou me expressar em qualquer forma de arte, para me encontrar novamente como humana. Que a bondade de todos espíritos me ajudem, morrer é fácil porém voltar a vida é bem mais difícil, quando tu se tornas já uma memória para si mesmo. Esse parece o fim de meu próprio ser, já sepultado e perdendo todos os sentidos, isso ocorre de domingo a domingo. Hoje vivo um luto sobre mim mesma, sem parentes, amigos, inimigos qualquer tipo de forma de ser. Quem sabe, um dia consigo sair dessa lama, e cinzas e respirar novamente, igual todos seres conseguem, e vivem a vida normalmente.