Existem, pelo menos, dois caminhos que levam à expressão de discursos individuais:
aquele que emerge em função de sua própria superficialidade argumentativa e se fundamenta nos acessos, dispersivos e fragmentados, a informações incompletas;
e aquele que se constrói e se consolida a partir da disposição para leituras que possibilitam imersões reflexivas e aprofundadas, frutos de acessos e apropriação de obras mais completas e discursos consistentes.
Acredito que, para se dialogar sobre temas como família, fé e religião, em geral, não há exigência rigorosa em seguir o primeiro ou o segundo caminho. Todavia, para se debater sobre temas como linguagens, discursos, política e história, o segundo caminho é o recomendado. Caso contrário, a discussão cai na rasura dos egos religiosamente afetados e na superficialidade do fanatismo cego.
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