Estilhaços

Vagando em um mundo fantasma com memórias que nunca teve, perdido entre horas que nunca existiram, caindo no despedaçar de espelhos a refletir a chuva contidas em olhos de almas a se quebrar. Coração de vitral, quebrando a cada pulsar, sentido o derramar de lágrimas perdidas em sonhos de almas que gostariam de não precisa deitar para sonhos encontrar. Perdido em meio a hora de corvos e morcegos, deitado em companhia de canções perdidas, carregando a lamparina quebrada sob a chuva, enquanto enxerga o dançar de estrelas quebradas na noite. Sonhado sem reflexo feito de milhares de fragmentos de espelhos estilhaçados, se afogando entre sonhos, desejando somente poder encontrar um único sonho que não quer deixar escapar ao despertar.