SOBRE O NOSSO PAPEL NESSES TEMPOS
(Por Érica Cinara Santos)
Há muito e muito tempo, vimos caminhando, habitantes desta esfera azul em meio a um infinito de outros corpos celestes.
Neste espaço, nos últimos tempos, parecemos um tanto perdidos.
Perdidos porque, absortos neste nosso pequeno planeta e sob uma visão tão estreita dele e de nós, ignoramos que há razões muito mais grandiosas para a nossa existência e que estar aqui com uma postura sábia é basilar para garantir, não apenas a permanência neste orbe, mas a qualidade da vida nele.
A tóxica ideia da separatividade, a ilusão da polarização (em todos os âmbitos) nos tem feito vítimas de nós mesmos durante toda a nossa história.
É espantoso observar cada vez mais pessoas achando divertido odiar. Achando graça em reunir-se em pequenos e grandes grupos para “secretamente” achar razões para julgar e diminuir a tudo e a todos. É como se a insegurança em si mesmo(a) fosse tão extrema, que parece mais fácil envenenar de ódio o mundo a se fortalecer nutrindo-se da benevolência nos olhos e no coração.
Cada verbo carregado de desamor proferido, cada ação impregnada de ódio efetuada, cada pensamento entorpecido pelo veneno da dualidade ficam impregnados antes em seu nascedouro e destrói lentamente quem os vem produzindo.
É desafiador manter-se são em meio ao caos que nós mesmos construímos, isso é fato. Mas o caos não se dissolve sozinho.
Os movimentos em direção à saúde desse planeta precisam acontecer.
Há inúmeras formas de se agir e outras tantas de se reagir a tudo. A sabedoria nessa escolha é o elemento fundamental.
Quando se oferta ao próximo o melhor de si e, ainda assim, a escolha dele(a) é a diversão efêmera e tóxica do destilar ódio em pequenas doses nas coisas mais simples do cotidiano diariamente, então, a caridade que se pode fazer nesse contexto deve ganhar novos moldes. É necessário respeitar a decisão do outro, certamente. Afastar-se como proteção salutar para ambos e, à distância, emanar as melhores vibrações e as mais sinceras orações.
O ponto de partida pra ações mais assertivas nunca esteve tão próximo a nós. Está, aliás, justamente em nós.
É inevitável a tristeza e angústia em ver uma massa significativa da humanidade planetária com armas visíveis e invisíveis em punho, apontadas para todos os cantos e a todo momento. Dos mais próximos a nós (conhecidos, colegas de trabalho…) aos mais distantes do nosso convívio.
Onde essa angústia acaba, então?
Acaba no desarmamento. E não nos cabe retirar a arma das mãos do outro, essa responsabilidade é exclusiva dele(a). Mas é dever nosso tirá-la das nossas próprias mãos.
SÃO CHEGADOS OS TEMPOS, disse JESUS!
Sejamos trigo nessa hora tão crucial, a transformação do planeta!
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