Hora sem hora

Caindo junto a estilhaços do espelho a mostra almas quebradas, caminhando em companhia do silêncio refletido na chuva contida em olhos tristes ocultos por sob olhos de máscaras invisíveis. Perdido em meio a canção perdida, braço estendido tentando se aproximar do fragmento que nunca poderá alcançar de uma estrela a se ocultar. Deitado sob a gelada brisa da hora sem hora, caindo em mares a desaparecer, contido em sonhos encontrados em recessos noturnos. Alma quebrada que queimou a cada cair no sonhar, perdido no acreditar que além de nenhum lugar possa um coração ficar.