PERDIDO EM MEUS PENSAMENTOS

 

“E assim é o ser humano:

tão vazio que se preenche com qualquer coisa,

por mais insignificante que seja”

(Blaise Pascal)

 

Sábado à noite

Sozinho

E sem nada a fazer

Perdido em meus pensamentos

 

Tempo

Peço a ti desculpas em nome de todos,

porque não conseguimos acompanhá-lo

Estás sempre à nossa frente

Ou será que nós é que somos, na verdade, lerdos

Ou será que ficamos, às vezes ... parados?

E quando paramos, tu avanças (continuamente)

E não nos espera

E visto que estás sempre adiante queremos alcançá-lo

Todavia, em vão

Não conseguimos

Será que somos tão preguiçosos assim?

 

Tempo

Por que não paras, pelo menos, "de vez em quando"?

Sim, apenas por um breve momento?!

Quem sabe poderemos alcançá-lo

Mas, decerto [que] se tu assim o fizeres eis que morreremos

Pois também “congelaríamos” ... em seu "místico corpo"

 

O segredo da vida está no tempo

Não há dúvida

Dinâmica (a vida) em su’essência (como o próprio tempo)

 

O tempo é a sombra ... da vida

E a vida é a sombra ... do tempo

E cada qual a se mirar reciprocamente

E cada qual a se ver qual diante um espelho

 

Oh! E se este espelho cair e quebrar?

Pergunto-vos agora

Acabou então ... tudo?

O que será de nós?

É simplesmente desesperador saber qu’existe um fim

É angustiante

 

Mas, por que há para todos ... "um fim"?

Talvez aqui está a resposta:

Por qu’estamos “assim”!

 

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Meu Deus!

O qu’estamos, em verdade, fazendo aqui?

Ou vivemos “de mentira” nesta vida [nossa] tão tediosa e vazia!?

 

E quando todas as luzes apagadas estiverem

para que me servirão os olhos?

E acaso me serviram par’alguma coisa quando tudo o mais estava claro?

Nada via do que se havia

Isso mesmo:

Cois'alguma eu percebia

Onde tudo era como se nada existisse (para meus próprios olhos)

 

O tempo passa e não o vejo

Queria a Vida tanto me abraçar (e ainda quer)

E eu o tempo todo a ignoro

É verdade:

E continuo [de mim] a afastá-la

Eu e todas as almas

 

Quase ninguém faz ... nada!

Passam no tempo ... (inutilmente)

Será qu’enjoaram de viver?

E ainda assim se desesperam

Pelo que querem [aqui] prosseguir

(Mesmo sem fazer nada ... que valha a pena!)

 

Até quando iremos fugir da vida?

E do tempo?

E de nós?

Como estou perdido, meu Deus, e tão cheio ... de meu vazio!

 

 

Amanhã será domingo

Quem sabe eu ... ah! melhor deixar p'ra lá!

 

23 DE NOVEMBRO DE 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

PERDIDO EM MEUS PENSAMENTOS

 

“E assim é o ser humano:

tão vazio que se preenche com qualquer coisa,

por mais insignificante que seja”

(Blaise Pascal)

 

Sábado à noite

Sozinho

E sem nada a fazer

Perdido em meus pensamentos

 

Tempo

Peço a ti desculpas em nome de todos,

porque não conseguimos acompanhá-lo

Estás sempre à nossa frente

Ou será que nós é que somos, na verdade, lerdos

Ou será que ficamos, às vezes ... parados?

E quando paramos, tu avanças (continuamente)

E não nos espera

E visto que estás sempre adiante queremos alcançá-lo

Todavia, em vão

Não conseguimos

Será que somos tão preguiçosos assim?

 

Tempo

Por que não paras, pelo menos, "de vez em quando"?

Sim, apenas por um breve momento?!

Quem sabe poderemos alcançá-lo

Mas, decerto [que] se tu assim o fizeres eis que morreremos

Pois também “congelaríamos” ... em seu "místico corpo"

 

O segredo da vida está no tempo

Não há dúvida

Dinâmica (a vida) em su’essência (como o próprio tempo)

 

O tempo é a sombra ... da vida

E a vida é a sombra ... do tempo

E cada qual a se mirar reciprocamente

E cada qual a se ver qual diante um espelho

 

Oh! E se este espelho cair e quebrar?

Pergunto-vos agora

Acabou então ... tudo?

O que será de nós?

É simplesmente desesperador saber qu’existe um fim

É angustiante

 

Mas, por que há para todos ... "um fim"?

Talvez aqui está a resposta:

Por qu’estamos “assim”!

 

Meu Deus!

O qu’estamos, em verdade, fazendo aqui?

Ou vivemos “de mentira” nesta vida [nossa] tão tediosa e vazia!?

 

E quando todas as luzes apagadas estiverem

para que me servirão os olhos?

E acaso me serviram par’alguma coisa quando tudo o mais estava claro?

Nada via do que se havia

Isso mesmo:

Cois'alguma eu percebia

Onde tudo era como se nada existisse (para meus próprios olhos)

 

O tempo passa e não o vejo

Queria a Vida tanto me abraçar (e ainda quer)

E eu o tempo todo a ignoro

É verdade:

E continuo [de mim] a afastá-la

Eu e todas as almas

 

Quase ninguém faz ... nada!

Passam no tempo ... (inutilmente)

Será qu’enjoaram de viver?

E ainda assim se desesperam

Pelo que querem [aqui] prosseguir

(Mesmo sem fazer nada ... que valha a pena!)

 

Até quando iremos fugir da vida?

E do tempo?

E de nós?

Como estou perdido, meu Deus, e tão cheio ... de meu vazio!

 

Amanhã será domingo

Quem sabe eu ... ah! melhor deixar p'ra lá!

 

23 DE NOVEMBRO DE 2024

 

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 23/11/2024
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