Descrente
Lá vai a caminhar pela calçada cambaleante e só,
Revestida em trapos rasgados e sujos, que dão dó.
Virando latas, comendo lixo.
A nossa consciência.
Se lhe disséssemos agora alguma nova profecia, sobre um futuro bom, tempos melhores.
Seria inútil.
Ressoaria aos seus ouvidos como uma heresia.
E nem eu e nem você, acreditariamos.