Há! História

Que és tu, se não, memória.

Do doce ao amargo se aproveita um bocado,

Do que se engana e é enganado.

Do que não era e foi pecado

Quem saberá se manejo ou desejo

Que levou a busca do beijo

Que nunca beijou.

Debaixo da laranjeira é que nos beira

O valor dum simples que nos rodeia 

Na sombra que nos abriga

Quando a mente transita 

No doce da fruta

Sabor que oculta

Amargo sem culpa.