SONHO TANGÍVEL
Muito mais do que dormir é sonhar acordado. Provavelmente, não é qualquer tipo de sonho que apresenta essa vertente. Então, ainda não somos capazes de definir onde está a vontade de Deus? Não é tão simples, nem algo que possa ser escrito em teorias, até que comecemos a destacar qualquer tipo de alusão referente ao presente momento. Viver os sonhos de Deus não é algo que seja real. Porém, quando atribuímos ao Senhor Nosso Deus, em oração, nossos sonhos, não escolhemos do nosso jeito, mas conforme o que “Vos agrada”. Ainda é vago demais. As estruturas já estão sendo abaladas. É a prática de adaptação à implantação do mundo novo. Como criaturas, renunciarmos a “lugares” em busca de uma falsa segurança nunca atribuída, e a sensação é justamente a de perder o chão. É como se estivéssemos no fundo do oceano, submersos em pensamentos soltos e inalteráveis, num plano ofuscado onde não podemos nos agarrar ou melhor, segurar as incertezas impostas por uma sociedade baldia que dita normas padronizadas a respeito da matéria. Ainda acreditamos ser a solução. Mas não é fluidicamente, e sim intempestivo, “do que lhe prover”. Uma nuvem gigantesca, sombria e espessa nos separa do entendimento e da razão. Por quê? Porque não há quem desmistifique a zona de conforto e prazer, que nos distrai e desfoca abruptamente de nosso objetivo: visualizar e desencadear a ruptura da integração holística adormecida. Essa integração está acometida pela turbulência da degradação espiritual, que impede o despertar visceral de uma capacidade onírica da fé.