CERTEZAS OU DÚVIDAS: O QUE É MELHOR?

 

“Só sei que nada sei”

(Sócrates)

 

* Quantas verdades sabidas e ditas podem ser provadas e, sobretudo, concluídas?

Sei lá!

* O que há por detrás de tudo?... (ou não existe "nada"?)

Sei lá!

* Só porque [eu] percebi é real ... ou não seria invenção de minha mente?

Sei lá!

* O universo sempre existiu ... ou é fruto de minha imaginação?

Sei lá!

* Haveria alguma coisa fora do contexto ... da vida?

Sei lá!

* Os fins justificam os meios?

Sei lá!

* O que existe por certo e "de certo" ... no que refere a tudo?

Decerto [que] ninguém sabe (de nada)?

Sim, ninguém, ninguém sabe de nada (de nada... de nada... de nada)

Portanto, ninguém pode ter certeza de cois’alguma

É fato!

 

Certezas!?

Queria entender de tudo e, assim, romper todos os véus

Mas, para quê?

Queria desvendar os segredos da vida a fim de descobrir todos seus enigmas

Alma barulhenta e inquieta, então, a que sou em minha "anormal normalidade"

(Ou mais certo seria dizer: "normal anormalidade"?)

 

 

Certezas!

* Teria alguém, pois, alguma ou não teria nenhuma?

(Ou teria mil e umas?)

* Quem amaria, como eu, as suas dúvidas?

(Ai, meu Deus! E quantas eu tenho!)

* Como eu posso saber d’alguma coisa para que dela tenha ao menos uma ideia?

* Poderia, sem medo, confiar em meus sentidos?

* Poderia, quiçá, crer no que "experiência" não tive?

* D’onde vieram minhas certezas?

 

Oh! Por que são tão cético, meu Deus?

Deus!? Será que Ele existe mesmo?

Eis outra dúvida minha!

Ah! Acho que ele "deve" existir!

 

E pelo que nem tanto de nada questiono, oh! que interessante:

Tenho então tudo como "certo"!?

Seria, em verdade, válido em me firmar assim: Do que, para se ter uma certeza,

como dizia o filósofo John Locke, “o conhecimento de nenhum homem poderia

ir além da própria experiência”?

 

 

Certezas!

Será qu'eu tenho ... ou elas [é que] me têm?

Certezas ... ou "verdades":

O que as são?

E o que é melhor:

Uma falsa, mas confortável certeza ou uma dura verdade?

Não, não sei ... não!

 

Por vezes, são justamente elas - minhas certezas – que mais me "afundam na lama"!

E assim, talvez as dúvidas até que não são - de todo - tão ruins

(Quanto achamos!)

 

Ah! As dúvidas! Já dizia o grande Descartes:

“A dúvida é a origem da sabedoria”

E, portanto, não deveríamos achar ser a “dúvida” um mal

 

 

Porém, não é quanto ou contra à dúvida filosófica qu’estou a dizer

Oponho-me aqui às certezas heréticas e malditas

Oh! Quantos por estas brigam (e até matam)!

Nas que tais em tal grau muitos se apartam e se distam da Verdade

E quanto mais por elas bandeiras s’erguem mais se afastam da Justiça

 

Ó miseráveis almas dest’exílio, a que tanto descem para o inferno

Por que não olhais para vós no caminho em que andais e prosseguis?

E na vossa ignorância vos vagueais tendo como certezas seus próprios erros!

 

Ergueis, pois, de vosso lodo qual flor de lótus no pântano

para que o sol enxergar então possais (na luz da razão pura)

E, a partir dest’hora, oh! que não mais às suas certezas apegais

 

Certezas!

Será que um dia todos terão as mais "certas certezas"?

E, principalmente, que todos tenham as "mesmas certezas"?

 

Ah! Se forem “verdadeiras certezas”, quando então assim ser,

... ninguém mais discutirá com ninguém

Ninguém brigará com ninguém

E menos ainda matará [em nome de sua "certeza"]

(Quando então todos amarem "uma só certeza", que também será ...

... a bendita Verdade)

 

 

Bem, pergunto-vos, agora:

Qual a "certeza concreta" que mais gostaria de ter "agora" para que não te angusties?

Falando sério:

Quem quer ter certeza d'alguma coisa hoje que não seja o seu pagamento ... no final do mês?

 

19 de novembro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

CERTEZAS OU DÚVIDAS: O QUE É MELHOR?

 

“Só sei que nada sei”

(Sócrates)

 

* Quantas verdades sabidas e ditas podem ser provadas e, sobretudo, concluídas?

Sei lá!

* O que há por detrás de tudo?... (ou não existe "nada"?)

Sei lá!

* Só porque [eu] percebi é real ... ou não seria invenção de minha mente?

Sei lá!

* O universo sempre existiu ... ou é fruto de minha imaginação?

Sei lá!

* Haveria alguma coisa fora do contexto ... da vida?

Sei lá!

* Os fins justificam os meios?

Sei lá!

* O que existe por certo e "de certo" ... no que refere a tudo?

Decerto [que] ninguém sabe (de nada)?

Sim, ninguém, ninguém sabe de nada (de nada... de nada... de nada)

Portanto, ninguém pode ter certeza de cois’alguma

É fato!

 

Certezas!?

Queria entender de tudo e, assim, romper todos os véus

Mas, para quê?

Queria desvendar os segredos da vida a fim de descobrir todos seus enigmas

Alma barulhenta e inquieta, então, a que sou em minha "anormal normalidade"

(Ou mais certo seria dizer: "normal anormalidade"?)

 

Certezas!

* Teria alguém, pois, alguma ou não teria nenhuma?

(Ou teria mil e umas?)

* Quem amaria, como eu, as suas dúvidas?

(Ai, meu Deus! E quantas eu tenho!)

* Como eu posso saber d’alguma coisa para que dela tenha ao menos uma ideia?

* Poderia, sem medo, confiar em meus sentidos?

* Poderia, quiçá, crer no que "experiência" não tive?

* D’onde vieram minhas certezas?

 

Oh! Por que são tão cético, meu Deus?

Deus!? Será que Ele existe mesmo?

Eis outra dúvida minha!

Ah! Acho que ele "deve" existir!

 

E pelo que nem tanto de nada questiono, oh! que interessante:

Tenho então tudo como "certo"!?

Seria, em verdade, válido em me firmar assim: Do que, para se ter uma certeza,

como dizia o filósofo John Locke, “o conhecimento de nenhum homem poderia

ir além da própria experiência”?

 

Certezas!

 

Será qu'eu tenho ... ou elas [é que] me têm?

Certezas ... ou "verdades":

O que as são?

E o que é melhor:

Uma falsa, mas confortável certeza ou uma dura verdade?

Não, não sei ... não!

 

Por vezes, são justamente elas - minhas certezas – que mais me "afundam na lama"!

E assim, talvez as dúvidas até que não são - de todo - tão ruins

(Quanto achamos!)

 

Ah! As dúvidas! Já dizia o grande Descartes:

“A dúvida é a origem da sabedoria”

E, portanto, não deveríamos achar ser a “dúvida” um mal

 

Porém, não é quanto ou contra à dúvida filosófica qu’estou a dizer

Oponho-me aqui às certezas heréticas e malditas

Oh! Quantos por estas brigam (e até matam)!

Nas que tais em tal grau muitos se apartam e se distam da Verdade

E quanto mais por elas bandeiras s’erguem mais se afastam da Justiça

 

Ó miseráveis almas dest’exílio, a que tanto descem para o inferno

Por que não olhais para vós no caminho em que andais e prosseguis?

E na vossa ignorância vos vagueais tendo como certezas seus próprios erros!

 

Ergueis, pois, de vosso lodo qual flor de lótus no pântano

para que o sol enxergar então possais (na luz da razão pura)

E, a partir dest’hora, oh! que não mais às suas certezas apegais

 

Certezas!

Será que um dia todos terão as mais "certas certezas"?

E, principalmente, que todos tenham as "mesmas certezas"?

 

Ah! Se forem “verdadeiras certezas”, quando então assim ser,

... ninguém mais discutirá com ninguém

Ninguém brigará com ninguém

E menos ainda matará [em nome de sua "certeza"]

(Quando então todos amarem "uma só certeza", que também será ...

... a bendita Verdade)

 

Bem, pergunto-vos, agora:

Qual a "certeza concreta" que mais gostaria de ter "agora" para que não te angusties?

 

Falando sério:

Quem quer ter certeza d'alguma coisa hoje que não seja

o seu pagamento ... no final do mês?

 

19 de novembro de 2024

 

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 19/11/2024
Reeditado em 19/11/2024
Código do texto: T8200198
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