Thomas Merton: deduções para si mesmo...

Thomas Merton instiga o eu profundo ( conceito da teologia, psicologia e mística sobre a abertura da alma a Deus como condição ontológica fundamental da existência humana...). Merton instiga o eu profundo a buscar o amor no Espírito e na contemplação. Entre as inquietudes, medos e perdas, a cruz é o referencial de nossa condição de aprender a esvaziar de si e capacidade de transcender o seu cotidiano imediato. Ninguém é feliz sem liberdade, compaixão e esperança. Ou seja, Thomas Nerton soube transcender o acondicionamento ou o seu imediatismo ou mera referência ao cotidiano. Descobriu de si para si, com sua experiencia sofrimentos, leituras, orações, sua conversão... que somos mais que nossas limitações e satisfação de desejos...

------ Saiba mais: " Thomas Merton nasceu em 31 de janeiro de 1915 em Padres, no sul da França. Estudou e viveu em diversos países e falava fluentemente várias línguas. Seu itinerário espiritual passou por Joyce, Maritain e Gilson. Tendo descoberto o Evangelho, converteu-se ao catolicismo em 1938, ingressando, dois anos mais tarde, na comunidade monástica da Abadia Cisterciense do Getsêmani, no Kentucky, onde recebeu o sacerdócio aos 34 anos. Sua obra, composta de 25 volumes em prosa e 10 em poesia, é marcada pela profundidade e o caráter ecumênico de um religioso dedicado ao diálogo entre as grandes religiões. Morreu num acidente elétrico na Tailândia durante um encontro com líderes religiosos, em 1968." ---- Há vários aspectos da filosofia e teologia do deserto e do social no monge Trapista Thomas Merton. A vida retirada do mundo e o respeito à dimensão social e histórica fizeram com que a reflexão de T. Merton desejasse o respeito à liberdade humana e o desejo de transcendência do eu profundo em cada pessoa. Somos felizes com nossas rupturas ao ódio, a coragem à solicitude e à solidariedade. Sinais de morte nas culturas humilham o ser humano, em especial os oprimidos... ---