Caindo
Caindo junto da chuva de estilhaços da pintura refletindo uma alma quebrada, caminhando além da hora perdida, afundando no vagar entre os fragmentos do sonhar ao corta e o sonho a não encontrar. Braços destinados a segurar a própria alma arrancada sobre a fogueira onde deverá habitar, nas chamas alimentadas pelo sangue do ferimento marcado na alma saberá que ao querer alcançar além de duas faces a enxergar foi lançado para se afogar no sague de seu ferimento. Alma quebrada a navegar no oceano gelado sem água, um condenado do sonhar que não pode sonhar, perdido no além da torre está, desejou somente além de pontes quebradas, muralhas sem pedras e redomas sobre castelos de cartas poder a flor alcançar.